Alguns anos atrás na África, um grupo de habitantes de certa região estava atravessando uma estrada quando um deles foi atropelado por um carro e morreu.
O motorista fugiu em disparada e os sobreviventes saíram em sua perseguição mas não conseguiram alcançá-lo.
Retornando à cena do acidente o enlutado grupo expressou o seu pesar, a sua raiva e frustração com altos brados e gesticulações selvagens e em vez de continuar a jornada, iniciaram uma vigília junto ao corpo de seu falecido companheiro.
Mais tarde, naquele dia, o motorista culpado retornou pelo mesmo caminho.
Reconhecendo-lhe o carro os lamentadores jogaram pedras contra o veículo, e com boa pontaria desta vez o criminoso teve de parar.
O pára-brisa ficou tão estilhaçado, que impossibilitava a visão da estrada e os vigilantes então, passaram a quebrar as janelas do carro.
Felizmente o motorista conseguiu trancar as portas; caso contrário, teria sido despedaçado.
Quem eram os vingadores?
Um bando de macacos babuínos!
Embora alguns possam argumentar que a vida de um babuíno não pode ser comparada com a vida de um ser humano, quem pode negar que - sob a ótica de um babuíno, pelo menos - o motorista fujão não tenha recebido o castigo que bem merecia?
*Por e-mail
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