quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

E agora,quem poderá nos defender?

Enquanto vemos o mundo inteiro de prontidão na expectativa que o milenar confronto entre Israel e Hamas,que já deixou em sua história milhares de mortos(inocentes ou não)dos dois lados chegue ao fim,aqui no Brasil,perdemos tantas vidas seja pelas nossas estradas federais,nos hospitais que trabalham com raríssimo apoio financeiro,ou pelo mal que se alastrou pelo nosso país.

Falo do crime organizado e a seu braço mais cruel:o tráfico de drogas.

É lamentável que diariamente,ao lermos uma revista ou assistimos um telejornal, nos deparamos com os números dessa ‘guerra por território’entre bandidos x bandidos ou bandido x policia e não vemos nenhuma autoridade se pronunciar a respeito

Foram 435 mortos em 16 dias,sem contar os que ficaram feridos.

O chanceler Celso Amorim apresentou três sugestões de cessar fogo,inclusive com viagem marcada para negociar o fim do conflito e o Governo lamentou “a perda de vidas humanas”.

E nós aqui,como é que ficamos?

Ninguém vai lamentar?

1 comentários:

Francisco Mattos disse...

Como resposta do título do seu reflexivo texto, eu diria, excluindo a ironia, mas não abrindo mão da oportunidade de brincar um pouco mesmo com um assunto tão sério, que o único que poderá nos ajudar/defender, é o CHAPOLIN COLORADO.
Pelo andar da carruagem (puxada por um pangaré em final de carreira) e pela ausência de políticas públicas que visem acabar com o efeito da tiririca, onde se extermina com o aparente, mas que persiste o subjacente, só mesmo um "super-herói" (mesmo que patético) saído de um programa pseudo-humorístico, típico ´pastelão` mexicano. Esse é um problema em que não se pode e nem se deve atacar com as superficialidades politiqueiras das instituições que deveriam estar nos proporcionando segurança.
Algumas incursões em determinadas comunidades carentes ( de tudo), a detonação de alguns elementos e entre esses uns dois ou três inocentes trabalhadores, umas detenções para averiguação. O corte do capim não garante a sua extinção. Em pouco tempo a gramínea retorna, verdejante, aparentando mais viva do que antes. Há que se tirar a RAIZ e no nosso tema, muito bem defendido por você, muitos "laranjas" (é no masculino mesmo!) serão carregados por várias "mulas". Enquanto esses existirem, as raízes do tráfico continuarão fazendo muitas vítimas(e essas raízes não estão nas vielas das comunidades. Sem medo do erro, eu diria que elas estão em gabinetes refrigerados, no asfalto das metrópoles, nos abastados condomínios e, muitas vezes, são nossos vizinhos, aqueles que em nenhuma hipótese levantam suspeitas).

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