domingo, 5 de setembro de 2010

Viramos marionetes?


Sempre que vejo os novos números sobre as últimas pesquisas de intenções de votos em que a ''candidata'' do governo aparece com votos a mais do que seu principal concorrente fico com a pulga atrás da orelha.
Que as pesquisas hoje são “produzidas” e “direcionadas” para certos resultados, e utilizadas como arma de pressão, para o público, não tenho dúvidas.
Utilizar tais pesquisas para pressionar os eleitores e políticos indecisos em prováveis apoios não têm sentido.
Eles estão cansados de saber como são feitas, e não confiam nem um pouco nelas e hoje já é sabido que quem paga as pesquisas sempre aparece em situação privilegiada e que no Brasil existem várias máfias envolvendo milhões de reais nessas pesquisas eleitorais.
Eu até acredito que Dilma esteja à frente agora, como resultado da descarada campanha que Lula vem fazendo,ininterruptamente,zombando do sistema judiciário e pisoteando a democracia.
Isso causa um desconforto nas pessoas sérias, que acreditam que quem deve vencer é o mais preparado, não quem Lula acha que é melhor.
A economia está indo bem, é inegável.
Vai bem por conta da conjuntura mundial e da manutenção da responsável política econômica iniciada na Era FHC.
Porém,ainda temos problemas enormes como a carga tributária excessiva,a falta de infraestrutura,a baixa escolaridade, o SUS em frangalhos entre centenas de problemas que Lula e o PT não tem o mínimo interesse em sanar.
Pra Lula, a política assistencialista é o que importa, pois aumenta o poder de compra da faixa miserável da população,aquece a economia e rende milhões de votos.
Mas não resolve nada a longo prazo, tendo em vista que uma das maiores carências do nosso país é a mão de obra qualificada.
E sinceramente não vejo dona Dilma com a mínima preparação ou disposição pra resolver nenhum desses problemas.
Se ela ganhar, o aparelhamento do estado vai se aprofundar e as reformas que o pais necessitam não acontecerão, o Bolsa-Família vai continuar a ser a principal fonte de renda de grande parte da população e nada vai mudar.
Nosso potencial de crescimento vai sendo sub-aproveitado.
Para os que se deixam levar por números que a ''poderosa''(preocupada em não perder a fatia maior do bolo e ajudar a manipular os leigos) peço que lembrem-se daquele candidato atleta,rico e bonitão das Allagoas que em poucos dias de governo quase afunda o país e que teve que ser distituido do poder 2 anos, 6 meses e 17 dias depois de ser eleito.

Só pra lembrar:
Existiu um alemão, filho de família humilde, um simples cabo durante a 1ª Guerra Mundial, que foi eleito pelo voto popular e que fez milagres na recuperação da Alemanha.
Era adorado pelo povo que o seguia cegamente.
Esse homem, Adolf Hitler,terminou levando a Alemanha ao desastre.
Não basta ser popular e aparentemente ter feito boa política econômica, é preciso olhar as tendências e vocação ideológicas do candidato.

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